O
instituto alemão GfK chega ao Brasil neste ano para medir a audiência
da televisão brasileira. Assim, o monopólio que existe nessas pesquisas
chegará ao fim a partir de abril, quando os resultados dos primeiros
índices começarem a serem divulgados.
De
acordo com a Veja, essas primeiras pesquisas já estão sendo feitas
em São Paulo e no Rio de Janeiro. O início dessa nova medição vem sendo
esperado há cerca de dois anos pelo mercado, desde que a empresa
conversou com as emissoras e apresentou os seus projetos.
A
medição vai atingir, ao todo, outras treze regiões metropolitanas
do Brasil, a partir de julho. A sua chegada promete movimentar o
mercado, fazendo com que o tradicional instituto remodele, em curto
prazo, o campo de forças da televisão brasileira.
“Os
resultados podem influenciar canais e agências publicitárias e trazer
nova percepção sobre a forma como os brasileiros veem televisão”, diz
Ricardo Monteiro, diretor-geral de medição de audiência da GfK no
Brasil. A empresa hoje está atuando em sete países.
Sua
tecnologia foi desenvolvida na Suíça para enviar informações dos
televisores a cada dois segundos para uma central, à qual caberá
compilar os dados. O volume de informações é trinta vezes maior que o
dos aparelhos do Ibope, que enviam dados minuto a minuto.
“Isso
é prejudicial ao anunciante, que não tem certeza se sua propaganda foi
vista ao longo dos quinze ou trinta segundos que durou. O mercado
publicitário investe muito dinheiro na televisão e pode melhorar o
retorno sobre esses investimentos”, explica”.
Estamos
prevendo um retorno 37% maior sobre o investimento em comparação com a
forma como ele é feito atualmente. Uma emissora vai entender melhor quem
a acompanha e descobrir como aprimorar a qualidade de sua programação”,
disse Monteiro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário